quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

EM ANGICOS ELEIÇÃO PARA PRESIDENTE DA CÂMARA SOB JUDICE - ATÉ QUANDO OS INTERESSES ESTÃO ACIMA DOS OBJETIVOS DAS INSTITUIÇÕES?

Angicanos perplexos quanto à polêmica eleição de presidente da Câmara Municipal

Quando os interesses estão além dos objetivos da instituição


Especulações, interesses políticos, preterindo os objetivos fins da instituição ou preservando-os, a Câmara Municipal de Angicos, deixa perplexidade aos angicanos pela necessidade optada por seu presidente e alguns legisladores de recorreram aos Tribunais de Justiça para que sub judice fique a decisão do seu regimento interno dependente. A priori, um paradoxo, que poderá ser interpretado prejudicialmente aos seus membros ou que convincentes argumentos poderão ser sofismados tentando justificativas ou evasivas.

O povo angicano acredita nas suas instituições constituídas, erro e acerto são beneficiados por correções e citações. Perdurar no primeiro é radicalismo, aceitar o segundo como dever cumprido é o que dignifica o executor.

No Brasil de hoje, os valores éticos são comprados pelo sistema, felizmente o perplexo transforma-se em arma polida pelo conhecimento e os golpes aplicados por cada um, são geralmente contundentes.

Os menos informados não imaginam nem assimilam tais dificuldades que um grupo de nove vereadores enfrentam para elegerem seu próprio presidente. A dificuldade começa quando os edis têm intenções afloradas, todos com os mesmos objetivos. São interesses contidos e demonstrados ante a ânsia comum de chegar à presidência, mesmo sendo, muitos deles a indicação menos adequada.


Não imagino um vereador escolhendo seu presidente, através do voto sem analisar os requisitos necessários para alguém o representá-lo.

Articulação, argumentos convincentes, posicionamentos firmes, tempo disponível, decisões coerentes, ética, dignidade, tranqüilidade e intervenções seguras e firmes nos debates, são no mínimo valores aferidos por membros de uma instituição quando se reúnem para eleger seu representante.

Por que na política teria que ser diferente? Interpreto essa necessidade de intervenção jurídica para resolver uma decisão própria da instituição, um momento de extrema fraqueza e desrespeito ao povo representado.

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