Os
ministros do Turismo, Henrique Eduardo Alves, e da Pesca e Aquicultura,
Hélder Barbalho, participaram de agenda conjunta no Rio Grande do Norte
nesta segunda-feira (20). Eles entregaram cestas básicas de programa
social do governo federal para pescadores do Açude Trairi, em Tangará; e
encontraram-se com empresários da indústria exportadora pesqueira do
estado. No total, pescadores do Rio Grande do Norte vão receber nove mil
cestas básicas.
O
Açude Trairi, que abastece a região com pescado e serve de área de
lazer para população, praticamente secou. Falta peixe e, sem chuvas nos
últimos quatro anos, também há escassez de alimentos para a população.
"O apoio do governo em momentos difíceis é fundamental para essas
famílias sobreviverem", afirmou o ministro Henrique Eduardo Alves.
Quando
foi presidente da Câmara dos Deputados, o ministro negociou com o
Ministério do Meio Ambiente o fim de uma portaria que proibia a pesca de
diversas espécies por tempo indeterminado, entre elas a lagosta do
litoral e a traíra nos açudes e barragens. Os pescadores, por meio do
presidente da Confederação Nacional da Pesca, Abraão Lincoln,
agradeceram o apoio do ministro Henrique Eduardo Alves à categoria.
Muitos pescadores do RN estão viajando para pescar em outros estados por
falta de trabalho no rio Grande do Norte. Três Marias (MG), Paulo
Afonso (BA) e Castanhão (CE) tem sido os destinos mais procurados.
Em
Natal, Henrique Alves e Hélder Barbalho se encontraram com empresários
representantes de 15 indústrias da pesca no RN, beneficiadoras e
exportadores de lagosta, camarão e atum. O presidente do Sindicato da
Indústria da Pesca no RN, Jorge Bastos, elogiou a atuação de Henrique
Alves e afirmou que o ministro tem sido importante em todos os momentos
da pesca do RN. "Temos tido ajuda dele em todos os momentos que
enfrentamos dificuldades. Sem ele já nem havia pesca no Rio Grande do
Norte", afirmou o presidente do sindicato patronal da pesca do RN.
Em
Canguaretama, os ministros conheceram um novo sistema de produção de
camarão em cativeira com alta densidade, que fez a produtividade
aumentar e a área cultivada diminuir. Uma fazenda de 120 hectares hoje
concentra a produção em apenas 14 hectares e controla a praga da mancha
branca que matava os camarões quando os criadouros se espalhavam por
toda a área de antigas salinas no estuário do rio Curimatau. "Uma
prática sustentável como esta alia produtividade com reuso da água e
proteção ao ambiente", elogiou Henrique Alves ao agradecer a visita do
colega de esplanada ao Rio Grande do Norte.
Parceria
- Os ministérios do Turismo e Pesca e Aquicultura assinaram termo de
cooperação técnica este ano para desenvolver as duas atividades no
Brasil. A ideia é estimular a indústria turística a usar a produção da
pesqueira nos cardápios e hotéis, pousadas, restaurantes e bares. Outro
foco da atuação conjunta das duas pastas é o fomento às viagens para
pesca esportiva. O estado do Espirito Santo, por exemplo, é considerado
um dos melhores destinos do mundo para a pesca esportiva em alto-mar.
F: AssImp
Nenhum comentário:
Postar um comentário