segunda-feira, 26 de novembro de 2012

SANTANA DO MATOS: POPULAÇÃO RECLAMA POR FALTA D’ÁGUA



O gado com sede bebe as reservas finais das poças d'água em lama pura, a maioria não resistirá as doenças provocadas por fortes bactérias existentes no local

São poucos os que resistirão a fome e sede
O problema da falta d'água se agrava a cada dia em toda região do semi-árido nordestino. Médios e pequenos açudes estão secando rapidamente. Os animais que restam nos rebanhos, enfraquecidos, morrerão em série ao beber as últimas reservas em poças d’água enlameadas e contaminadas por bactérias.

Os reservatórios que abastecem as cidades onde o líquido ainda é considerado potável, começam a sinalizar deficiência de oferta. Medidas e restrições aceitáveis dos órgãos responsáveis, no caso a CAERN, deveriam ser divulgadas e esclarecidas oficialmente à população com o acompanhamento e aval do poder público. Lembrando também que essas restrições poderão atingir os direitos dos consumidores, já que seus compromissos junto à CAERN não sofrem isenções ou reduções.

As populações esperam que a qualidade da água que abastece as cidades seja examinada com menor espaço de tempo e que a falta do produto constantemente verificado nas cidades de Santana do Matos e Bodó seja esclarecido.

Quanto aos bovinos e ovinos, sua redução por venda e morte causadas por fome e sede na região atingirá os 50% dos rebanhos. Dados esses, comprovadamente verificados pela ineficiência de medidas, programas e ações feitas pelo governo federal que não chegaram aos seus destinos. Vale citar a burocracia apresentada pelos órgãos responsáveis junto aos pequenos criadores, ao dificultarem a compra do milho.


Rezes enfraquecidas nas cocheiras vazias

Produto que pelo montante designado para o Nordeste, teria salvo parte dos rebanhos se não tivesse sido estocado em Minas Gerais, e Sul da Bahia. Além do atraso, outras exigências burocráticas que objetivaram mais a especulação do produto do que ações de governo.

Transmitindo pelo site edilimafreire.com.br, a TV Santana mostrou neste final de semana a população em desespero, fazendo suas reivindicações. Uma realidade que exige também do poder público, um trabalho de conscientização e educação quanto à necessidade de economizar o produto.

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