segunda-feira, 17 de outubro de 2011

INSTITUIÇÕES, TRABALHADORES E GREVISTAS

INSTITUIÇÕES, TRABALHADORES E GREVISTAS

No país onde a corrupção anda de rédeas soltas, as instituições aderem à cultura de fazer greve, como se fora um ítem principal de seus estatutos e objetivos. Greve por fazer parte de uma minoria que consegue emprego, greve por melhores salários (lógico!), greve por mais dias de folga (haja motivos de greves), greves justas! Quais seriam as justas? Justas sim, se o povo tivesse participação direta nessas correções, no final das contas, ele sabe e tira a prova equacional dos nove fora e o resultado é sempre zero.

Como se fosse uma equação, a soma das iniciativas ou desempenhos no primeiro momento, mesmo com os percentuais de aumento aprovados, fica sempre igual com a pré-disposição do após greve. Matematicamente um resultado pelas igualdades das circunstâncias, sempre igual a zero. Analogia equacionada, pergunta-se - quais os motivos de uma greve? Outras instituições não fazem greves e estão sendo reposto os índices de perdas sem equidade. O exemplo em destaque, parecendo revanche é o das Forças Armadas. 

Se a questão for reposição de números pela correção ou índices inflacionários seria mais prático e menos prejudicial a população, se fosse automática de acordo com os índices, que deveriam ser automaticamente definidos e implantados pelos órgãos competentes. Proposição essa, que certamente seria motivo de greve com adesão por unanimidade cultural.

E as greves continuarão por esse país continental. Seja justa ou injusta, ela é sempre bem vinda a todas as classes trabalhadoras. Não importa as perdas ou quem prejudicado fique, importa a greve em si. O aumento com certeza virá, ele seria um vetor crescente e corrigível sem necessidades de prejudicar outros segmentos se não houvesse a ferramenta cega do sistema em decadência.

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