sexta-feira, 13 de maio de 2011

À SURICATO, UM NOVO COMPORTAMENTO NECESSÁRIO AOS HUMANOS

Os Suricatos sobrevivem em grupos pelo constante estado de alerta aos predadores

ARTIGO
À suricato, um novo comportamento necessário aos humanos
Por Dutra Assunção
  
Durante milênios os seres vivos que habitam o planeta terra passaram por adaptações, por vários fatores. Um deles, de significativa importância, são as influências climáticas que definem relevo e as condições do próprio habitat natural para cada espécie. Os humanos se adaptam a todas essas condições pluralizando biótipos diversificados pela altura, cor e condições socializantes.

O mundo moderno traz em seu conjunto de influências um novo fator determinante para o “homo sapiens”: a insegurança de seu próprio estado físico de sobrevivência. Atento às ameaças, a desconfiança gera um comportamento síndrome que leva ao estado de medo coletivo. Preservar a vida e tomar precauções quanto a assalto e violência despertam nas pessoas um novo hábito de inquietude, insegurança, de um sempre alerta.

Comportamento esse igual ao dos suricatos - pequenos mamíferos que habitam os desertos do Kalahari, localizado ao Sul da África. Com hábitos diurnos, eles vivem em bandos de mais de 20 animais e escavam tocas e complexos túneis para se refugiarem de qualquer ameaça. Sempre existe algum do bando que fica em sentinela e avisa quando o perigo se aproxima, representado por ferozes predadores.

Vivendo nas grandes cidades, com o tempo os seres humanos adquirem esse novo comportamento de esperteza permanente para sobreviver dos ataques de seus inimigos mortais, seus próprios semelhantes.

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