quarta-feira, 13 de outubro de 2010

IBAMA E ICMBio ASSINARÃO TERMO DE RECIPROCIDADE PARA DEFESA DO PATRIMÔNIO ESPELEOLÓGICO DO RN

 Caverna do Trapiá em Felipe Guerra, a maior do RN com 2300m

Ibama e ICMBio vão aumentar proteção às cavernas

O Ibama e o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas - Cecav (divisão especializada em cavidades subterrâneas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) (ICMBio) assinam na próxima sexta-feira, dia 15 de outubro, às 9h, um Termo de Reciprocidade para defesa do patrimônio espeleológico do RN.

O objetivo é fortalecer as ações de proteção e conservação das cavernas potiguares. Até o momento já foram descobertas 524 cavernas no Rio Grande do Norte, o que coloca o estado como o primeiro do Nordeste e o sexto do Brasil em número de cavidades subterrâneas.
Caverna da Carrapateira em Felipe Guerra

 Antes da assinatura analistas ambientais e espeleólogos do Ibama e do Cecav farão uma palestra com dados e fotos inéditas sobre as cavernas do RN. Eles vão explicar a importância das cavernas para o meio ambiente, para a ciência e para o turismo. Também vão falar sobre as principais ameaças que afetam essas áreas como a exploração mineral, empreendimentos agropecuários, a visitação desordenada e a consequente depredação dos espeleotemas (formações naturais como estalactites e estalagmites).

Toda cavidade subterrânea é patrimônio da união, mesmo que esteja inserida numa propriedade particular. Sua exploração depende de licenças e autorizações dos órgãos federais. O uso indevido das cavernas pode sujeitar os infratores a multas e processos criminais. Entrar em cavernas sem orientação técnica pode resultar em sérios acidentes com os visitantes, levando inclusive à morte.

Nenhum comentário:

Postar um comentário